FREGUESIA DE ÁLVORA
Informação Sumária
Padroeira: Santa Maria/Nossa Senhora da Expectação.
Habitantes: 261 habitantes (I.N.E.2011) e 381 eleitores em 05-06-2011.
Actividades económicas: Agricultura.
Festas e romarias: Senhora da Cabeça (terça-feira de Páscoa), Santo António (13 de Junho), Santo Amaro, Senhor do Livramento, Senhora de Fátima e Festa do Santissímo, 3º Domingo de Agosto.
Património cultural e edificado: Igreja paroquial, capelas de Santo António e Senhora da Cabeça, Quinta do Prego (com capela de Santa Quitéria), Alminhas da Julgueira e Alminhas da Senhora da Cabeça.
Outros locais de interesse turístico: Monte do Crasto, lugar de Barbeitos, praia fluvial da Azenha e Lagoa de Cima.
Aspectos Geográficos
Informação Sumária
Padroeiro: S. Miguel.
Habitantes: 195 habitantes (I.N.E.2011) e 264 eleitores em 05-06-2011.
Actividades económicas: Agricultura e pecuária.
Festas e romarias: Senhora da Saúde (3º domingo de Julho), S. Brás (3º domingo de Junho) e Festa da Igreja (Janeiro).
Património edificado e locais de interesse turístico: Igreja Paroquial, capelas de S. Brás da Anta e da Senhora da Saúde, belezas ribeirinhas do rio Vez, vistas panorâmicas sobre o Vale do Vez.
Resenha Histórica
Encontram-se referências a esta igreja em documentação dos anos de 991 e 1059, segundo informa o Padre Avelino Jesus da Costa (A Comarca Eclesiástica de Valença do Minho). Era então denominada “Laurito” ou “Laureda”. Em 1258, na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, São Miguel de Laureda é citada como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui. Em 1320, no catálogo das mesmas igrejas, mandado efectuar pelo rei D. Dinis, para o pagamento de taxa, Louredo foi taxada em 30 libras. Em 1444, a comarca eclesiástica de Valença, desde o rio Lima até ao Minho, foi desmembrada do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta. Em 1512, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o papa Leão X aprovou a permuta. Para a incorporação dos 140 benefícios eclesiásticos de Entre Lima e Minho na diocese de Braga, D. Diogo de Sousa mandou proceder a sua avaliação. Loureda rendia 19 réis e meio, 15 alqueires de pão terçado e meia libra de cera. Em 1546, no Memorial do vigário da comarca de Valença, Rui Fagundes, São Miguel de Loureda figura como sendo anexa ao arciprestado de Valdevez, que foi avaliado em 30 mil réis. O Censual de D. Frei Baltasar Limpo, na cópia de 1580 que o Padre Avelino Jesus da Costa analisou para a elaboração do seu livro “A Comarca Eclesiástica de Valença do Minho” refere que esta igreja se mantinha ao tempo anexa ao arciprestado de Valdevez. Segundo Américo Costa, foi vigairaria da apresentação do arcipreste da Sé de Braga.